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Papelzinho

A forma Papelzinhoé [derivação masculino singular de papelpapel].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
papel1papel1
( pa·pel

pa·pel

)
Imagem

papel higiénico

Papel fino e absorvente que se usa para fins sanitários e que em contacto com a água se dissolve rapidamente.


nome masculino

1. Folha seca e fina feita com toda a espécie de substâncias vegetais reduzidas a massa, para escrever, imprimir, embrulhar, etc.

2. Dinheiro em notas ou letras de câmbio.

3. [Cinema, Teatro, Televisão] [Cinema, Teatro, Televisão] Parte de uma peça dramática que cabe a cada actor.

4. Função que algo ou alguém tem.

papéis


nome masculino plural

5. Jornais.

6. Conjunto de documentos.


andar aos papéis

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Estar confuso ou desorientado; não saber o que fazer.

bater o papel

Alinhar pelas extremidades as pilhas de papel, batendo-as em montículos sobre uma superfície plana ou sujeitando-as à acção de equipamentos mecânicos específicos.

papel cavalinho

Tipo de papel usado para desenho, sobretudo para desenho escolar.

papel celofane

Folha plástica transparente extremamente fina, feita de hidrato de celulose, usada geralmente como envoltório. = CELOFANE, FILME, PELÍCULA

papel crepe

Tipo de papel rugoso, leve e com muita elasticidade. = CREPOM

papel crepom

O mesmo que papel crepe.

papel da China

Papel fino, resistente e sedoso, geralmente usado em edições de luxo e para impressão de gravuras.

papel da Holanda

Papel espesso e avergoado, geralmente usado em edições de luxo. = HOLANDA

papel da Índia

Papel opaco, muito fino e resistente, usado para reduzir o volume na impressão obras com muitas páginas. = PAPEL-BÍBLIA

papel de alumínio

Folha metálica muito fina e maleável, geralmente de alumínio ou de estanho, usada para cobrir ou revestir alimentos. = PAPEL-ALUMÍNIO, PAPEL DE PRATA

papel de cenário

Tipo de papel de grande formato, com uma face lisa e outra texturada.

papel de cozinha

Tira de papel absorvente descartável, geralmente disposta em rolos de folhas picotadas, utilizada para secar ou limpar.

papel de lustro

Tipo de papel com uma face colorida, muito lisa e brilhante.

papel de parede

Tipo de papel especial, geralmente estampado, usado para revestir paredes interiores (ex.: comprou dois rolos de papel de parede).

papel de prata

O mesmo que papel de alumínio.

papel higiénico

Papel fino e absorvente que se usa para fins sanitários e que em contacto com a água se dissolve rapidamente.Imagem

papel machê

Pasta feita de papel, água e uma substância aglutinante, como cola, usada para modelação de pequenos objectos.

papel Oxford

O mesmo que papel da Índia.

papel pintado

O mesmo que papel de parede.

papel químico

[Portugal] [Portugal] Folha que tem tinta de um dos lados, usada entre duas folhas de papel para decalcar na de baixo o que é escrito na de cima, geralmente em máquinas de escrever ou à mão. (Equivalente no português do Brasil: papel-carbono.) = QUÍMICO

papel social

[Sociologia] [Sociologia]  Conjunto de comportamentos, direitos e regras que a sociedade define e espera que um indivíduo respeite em determinado estatuto social.

papel vegetal

Tipo de papel resistente e translúcido, usado para decalques de desenho ou para forrar formas, em culinária.

vistoPlural: papéis.
etimologiaOrigem etimológica:catalão paper, do latim papyrus, -i ou papyrum, -i, do grego pápuros, -ou.
iconPlural: papéis.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:bala, papelada, papelagem, resma.
papel2papel2
( pa·pel

pa·pel

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. [Etnologia] [Etnologia] Relativo aos papéis.


nome de dois géneros

2. [Etnologia] [Etnologia] Indivíduo pertencente aos papéis.


nome masculino

3. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Idioma falado por esse grupo.

papéis


nome masculino plural

4. [Etnologia] [Etnologia] Grupo étnico da Guiné-Bissau.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: PEPEL

vistoPlural: papéis.
etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.
iconPlural: papéis.


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.