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Ouvido

A forma Ouvidopode ser [masculino singular particípio passado de ouvirouvir] ou [nome masculino].

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ouvidoouvido
( ou·vi·do

ou·vi·do

)


nome masculino

1. Sentido da audição.

2. [Anatomia] [Anatomia] Órgão da audição e do equilíbrio.

3. [Anatomia] [Anatomia] Interior da orelha.

4. [Figurado] [Figurado] Disposição natural para reter os sons, as suas modulações.

5. [Armamento] [Armamento] Orifício por onde se comunica o fogo à carga da arma.

6. [Metalurgia] [Metalurgia] Orifício por onde o metal entra no molde.

7. [Música] [Música] Abertura no tampo superior de alguns instrumentos de corda.


ao ouvido

Em segredo, baixinho.

chegar aos ouvidos de alguém

Chegar uma notícia ao conhecimento de alguém.

dar ouvidos

Dar crédito, prestar atenção.

de ouvido

Só por ter ouvido dizer; sem conhecimentos teóricos.

duro de ouvido

Um tanto surdo.

emprenhar pelos ouvidos

[Informal] [Informal] Ser facilmente influenciado por intrigas ou mexericos.

entrar por um ouvido e sair por outro

Não fazer caso.

fazer ouvidos de mercador

Fingir-se surdo ou fingir que não percebe.

fazer ouvidos moucos

O mesmo que fazer ouvidos de mercador.

ser todo ouvidos

Escutar com interesse, com atenção.

ter bom ouvido

Ouvir muito bem; ter grande capacidade para distinguir os sons, em especial os musicais.

ter mau ouvido

Ouvir mal; não distinguir bem os sons.

ter ouvido(s) de tísico

[Informal] [Informal] Ouvir muito bem; ter a audição muito apurada.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de ouvir.
ouvirouvir
( ou·vir

ou·vir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Perceber pelo ouvido.


verbo transitivo

2. Sentir (alguma coisa) pelo ouvido.

3. Prestar atenção.

4. Ser dócil a; obedecer a.

5. Inquirir.

OuvidoOuvido

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Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




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