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Gozo

A forma Gozopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de gozargozar], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino] ou [nome masculino].

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gozo1gozo1
|gô| |gô|
( go·zo

go·zo

)


nome masculino

1. Acto de gozar.

2. Sensação ou emoção agradável. = DELEITE, FRUIÇÃO, PRAZER, SATISFAÇÃODESAGRADO, DESPRAZER

3. Posse ou uso pleno de alguma coisa.

4. Atitude ou dito em relação a algo ou alguém, com intenção de provocar o riso. = CHACOTA, TROÇA

5. Coisa divertida. = DIVERSÃO, GRAÇA

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Prazer sexual.

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Orgasmo.

vistoPlural: gozos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:espanhol gozo.
iconPlural: gozos |ô|.
gozo2gozo2
|gô| |gô|
( go·zo

go·zo

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

Diz-se de ou cão pequeno sem raça definida.

vistoPlural: gozos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa, talvez do espanhol gosque, cão pequeno que ladra muito.
iconPlural: gozos |ô|.
gozargozar
( go·zar

go·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar gozo ou prazer de (ex.: gostamos de gozar a vida; gozar a calma e o silêncio). = DESFRUTAR, FRUIR

2. Usar ou aproveitar alguma coisa (ex.: gozar as férias). = FRUIR, USUFRUIR

3. Estar na posse ou no gozo de (ex.: o avô ainda goza de muito boa memória; a empresa goza de fama internacional). = POSSUIR


verbo transitivo e intransitivo

4. Fazer troça ou rir de (ex.: na infância gozava a irmã por causa dos dentes; não goze com isso; pare de gozar, por favor). = TROÇAR


verbo intransitivo

5. Passar boa vida. = DIVERTIR-SESOFRER

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ter um orgasmo. = VIR-SE

etimologiaOrigem etimológica:gozo + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Gozo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.