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Cisma

A forma Cismapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de cismarcismar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de cismarcismar], [nome feminino] ou [nome masculino].

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cismacisma
( cis·ma

cis·ma

)


nome masculino

1. Acto pelo qual os sectários de uma religião cessam de reconhecer a autoridade do seu chefe espiritual.

2. [Figurado] [Figurado] Opinião nova que se forma numa escola literária ou no seio de um partido político.


nome feminino

3. Ideia fixa; preocupação; mania; devaneio.

4. Opinião errónea, sem fundamento.

5. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Desconfiança, prevenção.

6. [Brasil] [Brasil] Capricho.

7. Grilo.

8. Prevenção, desconfiança.

etimologiaOrigem etimológica:latim schisma, -atis, do grego skhísma, de skhízô, -ein, separar, dividir.
cismarcismar
( cis·mar

cis·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Pensar continuamente, imaginar com tenacidade, andar melancólico e preocupado. = APREENDER, EMPREENDER

2. [Brasil] [Brasil] Desconfiar.

3. Presumir.

4. Meter na cabeça.

5. Convencer-se de.


nome masculino

6. Acto de cismar.

etimologiaOrigem etimológica:cisma + -ar.

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Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.