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Cinta

A forma Cintapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de cintarcintar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de cintarcintar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cintacinta
( cin·ta

cin·ta

)
Imagem

O que rodeia alguma coisa.


nome feminino

1. Faixa comprida com que se aperta a cintura e o ventre. = CINTO, CÓS

2. [Vestuário] [Vestuário] Peça de roupa interior que se usa para aconchegar ou apertar a cintura.

3. Parte média do corpo humano, que corresponde geralmente à parte mais estreita do tronco. = CINTURA

4. O que rodeia alguma coisa.Imagem

5. Tira de papel, geralmente com endereço, para remessa postal de jornais, revistas, etc.

6. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Filete ou faixa em coluna, pedestal, etc.

7. [Encadernação] [Encadernação] Tira de papel à volta da capa de um livro, geralmente com informação promocional.

cintas


nome feminino plural

8. [Marinha] [Marinha] Pranchões que cingem o navio em todo o comprimento.

etimologiaOrigem etimológica:feminino do latim cinctus, -a, -um, cingido.
cintarcintar
( cin·tar

cin·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr cinta em; cingir, cercar.

2. Pôr arcos (em vasilhas de aduela).

3. Vincar a cintura a uma peça de vestuário.

etimologiaOrigem etimológica:cinta + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Cinta" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].