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Canais

A forma Canaisé [masculino plural de canalcanal].

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canalcanal
( ca·nal

ca·nal

)
Imagem

Curso de água natural ou artificial utilizado para diversos fins, como irrigação, navegação, alimentação de fábricas ou de barragens, etc.


nome masculino

1. Curso de água natural ou artificial utilizado para diversos fins, como irrigação, navegação, alimentação de fábricas ou de barragens, etc.Imagem

2. Braço de mar. = ESTREITO

3. Conduto.

4. Meio de comunicação entre emissor e receptor, na teoria da comunicação.

5. Cada uma das bandas de frequência em que pode emitir uma estação de televisão.

6. Estação que faz emissão radiofónica ou televisiva.

7. [Anatomia] [Anatomia] Nome genérico dado a diversos órgãos ou estruturas anatómicas em forma de tubo. = DUCTO

8. [Arqueologia] [Arqueologia] Estria.

9. [Figurado] [Figurado] Meio, modo, via, intermédio.

10. Canavial.

11. [Encadernação] [Encadernação] Concavidade na superfície exterior do livro que se opõe à lombada. = CANELURA, GOTEIRA


canal deferente

[Anatomia] [Anatomia]  Canal que, nos mamíferos do sexo masculino, transporta os espermatozóides do testículo até à uretra.

canal de Wirsung

[Anatomia] [Anatomia]  Principal canal excretor do pâncreas, que se liga ao ducto biliar comum para fornecer sucos que auxiliam a digestão. = DUCTO DE WIRSUNG

canal intestinal

[Anatomia] [Anatomia]  O intestino.

canal raquidiano

[Anatomia] [Anatomia]  O mesmo que canal vertebral.

canal vertebral

[Anatomia] [Anatomia]  Canal formado pelo conjunto dos anéis ósseos de cada uma das vértebras, desde o atlas até ao osso sacro, que protege a medula espinal. = CANAL RAQUIDIANO

vistoPlural: canais.
etimologiaOrigem etimológica:latim canalis, -e, fosso, tubo, cano, aqueduto, canal, leito.
iconPlural: canais.
CanaisCanais

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Como é a grafia correta das palavras horti-fruti e tutti-frutti?
A palavra hortifrúti é um regionalismo brasileiro e corresponde à redução do adjectivo hortifrutigranjeiro, ou seja, “que é relativo a produtos da horta, do pomar ou da granja”. Esta palavra está atestada no Dicionário Houaiss e no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras e deve ser acentuada graficamente no u, pois termina em i e, se não fosse acentuada, ler-se-ia *hortifrutí (o asterisco indica incorrecção).

Tutti frutti é uma locução italiana (não uma palavra hifenizada) que desempenha função substantiva (ex.: gelado de tutti frutti) ou adjectiva (ex.: sumo tutti frutti); significa literalmente “todos os frutos” e designa uma mistura de vários frutos ou de vários aromas de frutos.