PT
BR
Pesquisar
Definições



ACOLHERAS

Será que queria dizer ACOLHERÁS?

A forma ACOLHERASpode ser [segunda pessoa singular do presente do indicativo de acolheraracolherar] ou [segunda pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de acolheracolher].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
acolherar1acolherar1
( a·co·lhe·rar

a·co·lhe·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Tornar semelhante a colher (ex.: acolherou a mão para beber).

etimologiaOrigem etimológica:a- + colher + -ar.
Confrontar: acolher.
acolherar2acolherar2
( a·co·lhe·rar

a·co·lhe·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Brasil] [Brasil] Ajoujar ou atrelar, por meio de colhera (ex.: acolherar cavalos).


verbo transitivo e pronominal

2. [Brasil] [Brasil] Juntar ou juntar-se no mesmo espaço (ex.: acolherar a família; as pessoas tiveram de se acolherar naquele espaço pequeno). = REUNIR, UNIR

etimologiaOrigem etimológica:espanhol acollarar.
Confrontar: acolher.
acolheracolher
|ê| |ê|
( a·co·lher

a·co·lher

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Dar ou receber refúgio, abrigo ou protecção (ex.: a instituição acolhe dezenas de sem-abrigo; acolheu-se debaixo do telheiro por causa da chuva). = ABRIGAR, PROTEGER, RECOLHER, REFUGIAR

2. Dar ou receber hospedagem. = ALOJAR, HOSPEDAR


verbo transitivo

3. Receber junto de si (ex.: o professor acolhe os alunos com simpatia).

4. Concordar em receber ou em aceitar (ex.: o director acolheu o relatório).

5. Ter uma reacção relativamente a (ex.: o público acolheu muito bem o novo álbum da banda).

6. Receber com alguma pompa ou deferência (ex.: a multidão acolheu o vencedor da maratona).

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *acolligere.
Confrontar: acolherar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "ACOLHERAS" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se emprega ...asse ou ...-se.
A questão que nos coloca parece dizer respeito à diferença entre 1) as formas da primeira e terceira pessoas do singular do pretérito imperfeito do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) de verbos de tema em -a- (ex.: lavar - Se eu lavasse o casaco com água, ele estragava-se) e em -e- (ex.: comer - Esperava que ele comesse a sopa toda; Não queria que ele vendesse a casa) e 2) as formas da terceira pessoa do singular do presente do indicativo dos mesmos verbos, seguidas do pronome pessoal átono se (ex.: Ele lava-se todos os dias; Come-se bem neste restaurante; Vende-se este carro).

Os exemplos acima indicados (lavasse/lava-se; comesse/come-se e vendesse/vende-se) são formas parónimas, isto é, escrevem-se e pronunciam-se de forma semelhante (mas não igual), tendo, porém, significados diferentes.

Uma estratégia importante para empregar correctamente estas formas diferentes é analisar o contexto em que estão inseridas. Vejamos então os contextos do conjuntivo de 1) e do pronome pessoal de 2):

1) O pretérito imperfeito do conjuntivo é um tempo verbal usado para expor um desejo/pedido num tempo passado ou atemporal (ex.: Esperava que ele comesse a sopa toda; Não queria que ele vendesse a casa) ou uma possibilidade/hipótese no passado ou num momento atemporal (ex.: Se eu gostasse de viajar, já a tinha visitado; Pediu-lhe para não conduzir, caso bebesse). Trata-se sempre, nestes casos, de uma palavra só, pois corresponde apenas a uma forma verbal.
Do ponto de vista da pronúncia, estas formas verbais têm sempre o acento tónico da palavra na penúltima sílaba (ex.: bebesse, comesse, gostasse, vendesse).

2) As formas da terceira pessoa do singular do presente do indicativo seguidas do pronome pessoal átono se podem corresponder a 3 tipos de estruturas diferentes. Trata-se sempre, em qualquer destes três casos, de duas palavras, um verbo no presente do indicativo e um pronome pessoal.
Do ponto de vista da pronúncia, e também nestes três casos, estas formas verbais têm sempre o acento tónico da palavra na penúltima sílaba (ex.: bebe, come, gosta, vende), mas como há um pronome pessoal átono a seguir, é como se a construção verbo+pronome fosse uma palavra só, acentuada sempre na antepenúltima sílaba (ex.: bebe-se, come-se, gosta-se, vende-se).

As três estruturas pronominais diferentes são as seguintes:
2.1) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono reflexo se. Neste caso, o sujeito faz uma acção sobre si próprio (ex.: Ele lava-se todos os dias.).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o sujeito, a forma verbal e o pronome se por outra pessoa gramatical (ex. Ele lava-se --> Tu lavas-te, logo trata-se de verbo+pronome pessoal reflexo).

2.2) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: Come-se bem neste restaurante).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o pronome se por outro sujeito como a gente ou alguém (ex.: Come-se bem neste restaurante --> A gente come bem neste restaurante, logo trata-se de verbo+pronome pessoal sujeito indefinido).

2.3) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono apassivante se, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Vende-se este carro).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o pronome se por uma construção passiva (ex.: Vende-se este carro --> Este carro é vendido, logo trata-se de verbo+pronome pessoal apassivante).




Devo escrever ele será analisado no terceiro dia ou ele será analisado ao terceiro dia?
Qualquer das duas frases é possível, visto que quer a preposição em (presente na contracção no) quer a preposição a (presente na contracção ao) se utilizam na expressão de valores temporais (ex.: viaja sempre em Agosto; estava a dois dias do casamento).