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-eco

A forma -ecopode ser[elemento de composição], [nome feminino], [nome masculino] ou [sufixo].

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eco1eco1
|é| |é|
( e·co

e·co

)


nome masculino

1. Repetição de um som reenviado por um corpo duro.

2. Som assim repetido.

3. Som pouco claro. = RUMOR

4. Imitação ou repetição de palavras ou actos.

5. [Figurado] [Figurado] Pessoa que, quando fala, só repete o que outrem disse.

6. Notícia pouco clara ou sem fundamento. = BOATO, RUMOR

7. Recordação ou vestígio. = MEMÓRIA

8. Corrente de simpatia; bom acolhimento. = ADESÃO

9. [Física] [Física] Reflexão de uma onda electromagnética ou de radiofrequência.

10. [Linguagem poética] [Linguagem poética] [Versificação] [Versificação] Composição em que se repete a última parte do último verso.

etimologiaOrigem etimológica: latim echo, -us.
iconeConfrontar: ecu.
eco-1eco-1


elemento de composição

1. Exprime a noção de casa ou domicílio.

2. Exprime a noção de meio ambiente ou de ecologia (ex.: ecoansiedade; ecocentro).

etimologiaOrigem etimológica: grego oíkos, -ou, casa, habitação, bens.
eco2eco2
|é| |é|
( e·co

e·co

)


nome feminino

[Informal] [Informal] [Medicina] [Medicina] Ecografia.

etimologiaOrigem etimológica: redução de ecografia.
eco-2eco-2


elemento de composição

Exprime a noção de eco ou ressonância (ex.: ecografia).

etimologiaOrigem etimológica: latim echo, -us.
-eco-eco
|é| |é|


sufixo

Indica diminutivo, geralmente pejorativo (ex.: estudanteco; livreco, padreco).

etimologiaOrigem etimológica: origem pré-romana.
-eco-eco

Auxiliares de tradução

Traduzir "-eco" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Atender ao telefone ou atender o telefone?
De acordo com alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2009) e o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Texto Editores, 2007), o verbo atender, no sentido de "responder (a uma chamada)", pode ser transitivo directo, isto é, usado com um complemento directo não introduzido por preposição (ex.: atender o telefone) ou usado como transitivo indirecto, isto é, com complemento indirecto precedido de preposição (ex.: atender ao telefone), apesar de este corresponder a um uso menos comum deste verbo.

Assim sendo, nenhuma das expressões que refere está errada, apesar de atender o telefone ser mais usado pelos falantes de português do que atender ao telefone.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).