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-eco

A forma -ecopode ser[elemento de composição], [nome feminino], [nome masculino] ou [sufixo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
eco1eco1
|é| |é|
( e·co

e·co

)


nome masculino

1. Repetição de um som reenviado por um corpo duro.

2. Som assim repetido.

3. Som pouco claro. = RUMOR

4. Imitação ou repetição de palavras ou actos.

5. [Figurado] [Figurado] Pessoa que, quando fala, só repete o que outrem disse.

6. Notícia pouco clara ou sem fundamento. = BOATO, RUMOR

7. Recordação ou vestígio. = MEMÓRIA

8. Corrente de simpatia; bom acolhimento. = ADESÃO

9. [Física] [Física] Reflexão de uma onda electromagnética ou de radiofrequência.

10. [Linguagem poética] [Linguagem poética] [Versificação] [Versificação] Composição em que se repete a última parte do último verso.

etimologiaOrigem etimológica: latim echo, -us.
iconeConfrontar: ecu.
eco-1eco-1


elemento de composição

1. Exprime a noção de casa ou domicílio.

2. Exprime a noção de meio ambiente ou de ecologia (ex.: ecoansiedade; ecocentro).

etimologiaOrigem etimológica: grego oíkos, -ou, casa, habitação, bens.
eco2eco2
|é| |é|
( e·co

e·co

)


nome feminino

[Informal] [Informal] [Medicina] [Medicina] Ecografia.

etimologiaOrigem etimológica: redução de ecografia.
eco-2eco-2


elemento de composição

Exprime a noção de eco ou ressonância (ex.: ecografia).

etimologiaOrigem etimológica: latim echo, -us.
-eco-eco
|é| |é|


sufixo

Indica diminutivo, geralmente pejorativo (ex.: estudanteco; livreco, padreco).

etimologiaOrigem etimológica: origem pré-romana.
-eco-eco

Auxiliares de tradução

Traduzir "-eco" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.