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verdinho

A forma verdinhoé [derivação masculino singular de verdeverde].

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verdeverde
|vê| |vê|
( ver·de

ver·de

)
Imagem

A cor verde.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que é de uma cor produzida pela combinação do amarelo com o azul, muito espalhada no reino vegetal.

2. Que ainda tem seiva e ainda não está seco.

3. Que ainda não amadureceu.MADURO

4. Fresco (falando-se da carne).

5. [Figurado] [Figurado] Vigoroso, apesar da idade.

6. Que não tem experiência. = IMATURO, INEXPERIENTE, NOVOEXPERIMENTADO, RODADO, VERSADO

7. Tenro; mimoso.

8. Diz-se do bacalhau que apenas foi escalado, salgado e lavado, e que ainda não está seco.

9. Que é constituído por ou é relativo aos espaços com vegetação.

10. Que respeita o meio ambiente ou princípios ambientais e contribui para a redução da poluição (ex.: aço verde; economia verde; veículos verdes). = ECOLÓGICO


nome masculino

11. A cor verde.Imagem

12. Espaço natural com vegetação. = NATUREZA

13. Erva de pasto para animais.

14. [Regionalismo] [Regionalismo] [Agricultura] [Agricultura] Intervalo de dois regos.

15. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Sangue.

16. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] Iguaria de sangue de porco.

17. [Brasil] [Brasil] A estação das chuvas.

18. [Brasil] [Brasil] Mate amargo. = CHIMARRÃO

19. [Pesca] [Pesca] Pescador noviço e que vai pela primeira vez à pesca do bacalhau.

20. [Gíria] [Gíria] O frio.


adjectivo de dois géneros e nome masculinoadjetivo de dois géneros e nome masculino

21. [Portugal] [Portugal] [Enologia] [Enologia] Diz-se de ou qualidade de vinho aromático, fresco e leve, por vezes efervescente, branco, tinto ou rosé, produzido na região noroeste de Portugal, na zona entre os rios Douro e Minho (ex.: vinho verde branco; com a chegada do calor, surgem mais verdes nas prateleiras dos supermercados).


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

22. [Política] [Política] Que ou quem pertence a um movimento ecologista.


andar ao verde

Pastar.

cair no verde

Fugir, esconder-se no mato.

estão verdes!

Diz-se quando alguém desdenha de coisa que cobiça, mas não pode obter. [Alusão à fábula da raposa e das uvas.]

ficar no verde

[Brasil] [Brasil] Enfurecer-se.

não deixar verde nem seco

Destruir tudo. = ASSOLAR

verde e branco

[Desporto] [Esporte]  Relativo ao Sporting Clube de Portugal ou o que é seu jogador ou adepto. = SPORTINGUISTA

etimologiaOrigem etimológica:latim viridis, -e.

verdinhoverdinho


Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.