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veiculação

A forma veiculaçãopode ser [derivação feminino singular de veicularveicular] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
veiculaçãoveiculação
|ei| ou |e-i| |ei| ou |e-i|
( vei·cu·la·ção

vei·cu·la·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de veicular.

2. Acção de levar ao conhecimento de muitas pessoas. = DIFUSÃO, DIVULGAÇÃO, PROPAGAÇÃO

3. Conjunto de meios de comunicação usados para uma campanha publicitária.

etimologiaOrigem etimológica: veicular + -ção.
veicular1veicular1
|ei| ou |e-i| |ei| ou |e-i|
( vei·cu·lar

vei·cu·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Transportar em veículo.

2. [Por extensão] [Por extensão] Levar de um lado para outro. = CONDUZIR, TRANSPORTAR

3. Introduzir, importar.

4. Fazer promoção ou divulgação de algo. = PROPAGAR

etimologiaOrigem etimológica: veículo + -ar.
veicular2veicular2
|ei| ou |e-i| |ei| ou |e-i|
( vei·cu·lar

vei·cu·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que é próprio de veículo, relativo a veículo (ex.: aumento da frota veicular).

2. Que serve de veículo.

3. Que é usado como meio de conseguir, de produzir ou de expressar alguma coisa (ex.: língua veicular).

etimologiaOrigem etimológica: latim vehicularis, -e.
veiculaçãoveiculação


Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.