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torrações

A forma torraçõespode ser [derivação feminino plural de torrartorrar] ou [feminino plural de torraçãotorração].

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torrartorrar
( tor·rar

tor·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Queimar ou queimar-se ligeiramente. = ASSAR, TORREFAZER, TORRIFICAR, TOSTAR

2. Dar ou ficar com um tom acastanhado, geralmente por exposição à luz solar.


verbo transitivo

3. Secar ao sol.

4. [Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Gastar ou consumir excessiva e descontroladamente (ex.: torrou a herança dos pais no vício do jogo). = ESPATIFAR, ESTOURAR


verbo transitivo e intransitivo

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Vender a baixo preço. = LIQUIDAR

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Causar aborrecimento. = CHATEAR, ENTEDIAR

etimologiaOrigem etimológica: latim torreo, -ere, secar, assar, tostar, queimar.
Confrontar: turrar.
torraçãotorração
( tor·ra·ção

tor·ra·ção

)


nome feminino

1. Acto de torrar.

2. [Brasil] [Brasil] Venda por qualquer preço.

torrações

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). , no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.




É correta a frase alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: dois minutos atrás, três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: dois anos que não a vejo; o filme acabou uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão alguns anos atrás por alguns anos ou por alguns anos atrás.