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sólida

A forma sólidaé [feminino singular de sólidosólido].

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sólidosólido
( só·li·do

só·li·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem consistência.

2. Que não tem vácuo ou oco. = MACIÇO

3. Que resiste bem a forças externas (ex.: construção sólida). = DURADOURO, DURÁVEL, ESTÁVEL, FIRME, FORTE, INABALÁVELFRACO, FRÁGIL, INSTÁVEL

4. Que tem boa constituição ou resistência física. = DURO, FORTE, ROBUSTOFRACO, FRÁGIL

5. Que tem bases fortes ou bons fundamentos (ex.: argumentação sólida; conhecimentos sólidos).INCONSISTENTE

6. Que inspira confiança. = INCONTESTÁVEL, ÍNTEGRO

7. Efectivo, substancial ou real.

8. Que mantém durante muito tempo as suas características (ex.: cor sólida).

9. [Física] [Física] Diz-se de um dos três estados da matéria, caracterizado por apresentar forma ou volume próprios e consistência dura, devido à proximidade dos átomos ou das moléculas.


nome masculino

10. Qualquer corpo com três dimensões e limitado por superfícies.

etimologiaOrigem etimológica:latim solidus, -a, -um, maciço, compacto, consistente.

Auxiliares de tradução

Traduzir "sólida" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).