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subsidiariamente

A forma subsidiariamentepode ser [derivação de subsidiáriosubsidiário] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
subsidiariamentesubsidiariamente
|bssi| |bssi|
( sub·si·di·a·ri·a·men·te

sub·si·di·a·ri·a·men·te

)


advérbio

1. De uma maneira subsidiária.

2. Em lugar secundário ou menos importante.

etimologiaOrigem etimológica:subsidiário + -mente.

subsidiáriosubsidiário
|bssi| |bssi|
( sub·si·di·á·ri·o

sub·si·di·á·ri·o

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo a subsídio.

2. Que subsidia.

3. Que auxilia; que dá ou presta auxílio.

4. Que fortifica, que vem reforçar.

5. Que tem menos importância. = ACESSÓRIO, SECUNDÁRIOESSENCIAL


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

6. Diz-se de ou curso de água que desagua noutro. = AFLUENTE, TRIBUTÁRIO

etimologiaOrigem etimológica:latim subsidiarius, -a, -um, que constitui reserva.

subsidiariamentesubsidiariamente


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.