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sobejas

A forma sobejaspode ser [feminino plural de sobejosobejo] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de sobejarsobejar].

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sobejarsobejar
( so·be·jar

so·be·jar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ser demasiado; exceder o necessário. = SOBRAR

2. Haver muito. = ABUNDAR

3. [Antigo] [Antigo] Superar; sobressair.


verbo pronominal

4. Ter de mais, ter de sobejo.

etimologiaOrigem etimológica:sobejo + -ar.

sobejosobejo
|â| ou |ê| ou |âi| |ê|
( so·be·jo

so·be·jo

)


adjectivoadjetivo

1. Que sobra ou excede. = EXCESSIVO

2. Que supera o necessário. = ENORME, GRANDE, INTENSO, NÍMIO

3. Que mostra ousadia. = ATREVIDO, AUDAZ, OUSADO


nome masculino

4. O que fica de alguma coisa, depois de se ter retirado uma ou várias partes. (Mais usado no plural.) = RESTANTE, RESTO, SOBRA


advérbio

5. Em grau elevado. = BASTANTE, MUITO, SOBEJAMENTE

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa, talvez do latim super, sobre.

sobejassobejas

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).