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semi-retos

A forma semi-retosé [masculino plural de retoreto].

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retoreto
( re·to

re·to

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo à Récia, antiga província romana situada entre o Reno e o Danúbio.


nome masculino

2. Natural ou habitante da Récia.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: RÉTICO

etimologiaOrigem etimológica:latim rhaeti, -orum, os retos.
rectoretoreto
|ét| |ét| |ét|
( rec·to re·to

re·to

)


adjectivoadjetivo

1. Sem curvaturas nem sinuosidades. = ALINHADO, DIREITOCURVO, TORTO

2. Que corresponde à distância mais curta entre dois pontos. = DIREITO

3. Perpendicular ao horizonte. = A PRUMO, VERTICAL

4. [Figurado] [Figurado] Que segue ou age conforme a justiça e a imparcialidade (ex.: espírito recto). = EQUITATIVO, IMPARCIAL, JUSTOIMPARCIAL, INJUSTO

5. [Figurado] [Figurado] Que segue o caminho da honra, da probidade.

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que é sincero; que não faz uso de rodeios (ex.: conversa recta; papo recto). = DIRECTO, SÉRIO, VERDADEIRO

7. [Geometria] [Geometria] Cujo eixo é perpendicular à base.

8. [Gramática] [Gramática] Que desempenha a função de sujeito na frase (ex.: a palavra tu é um pronome recto; eu é uma forma recta).


nome masculino

9. [Anatomia] [Anatomia] Última parte do intestino grosso que termina no ânus.

10. Parte da frente de uma folha. = ANVERSO, FRENTEREVERSO, VERSO


advérbio

11. Sem desvios; em linha recta.

etimologiaOrigem etimológica:latim rectus, -a, -um, regido, direito.
Confrontar: resto.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: reto.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: recto.
grafiaGrafia no Brasil:reto.
grafiaGrafia em Portugal:recto.


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.