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sementeiro-de-barriga-branca

A forma sementeiro-de-barriga-brancaé[nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
sementeiro-de-barriga-ruivasementeiro-de-barriga-ruiva
( se·men·tei·ro·-de·-bar·ri·ga·-rui·va

se·men·tei·ro·-de·-bar·ri·ga·-rui·va

)


nome masculino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Sporophila hypoxantha) da família dos traupídeos. = CABOCLINHO-DE-BARRIGA-VERMELHA

etimologiaOrigem etimológica:sementeiro + de + barriga + ruiva, feminino de ruivo.

sementeiro-de-barriga-brancasementeiro-de-barriga-branca
( se·men·tei·ro·-de·-bar·ri·ga·-bra·nca

se·men·tei·ro·-de·-bar·ri·ga·-bra·nca

)


nome masculino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Sporophila leucoptera) da família dos traupídeos. = CHORÃO, PATATIVA-CHORONA

etimologiaOrigem etimológica:sementeiro + de + barriga + branca, feminino de branco.

sementeiro-de-barriga-amarelasementeiro-de-barriga-amarela
( se·men·tei·ro·-de·-bar·ri·ga·-a·ma·re·la

se·men·tei·ro·-de·-bar·ri·ga·-a·ma·re·la

)


nome masculino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Sporophila nigricollis) da família dos traupídeos. = BAIANO

etimologiaOrigem etimológica:sementeiro + de + barriga + amarela, feminino de amarelo.

sementeiro-de-barriga-castanhasementeiro-de-barriga-castanha
( se·men·tei·ro·-de·-bar·ri·ga·-cas·ta·nha

se·men·tei·ro·-de·-bar·ri·ga·-cas·ta·nha

)


nome masculino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Sporophila angolensis) da família dos traupídeos, nativo da América do Sul, de canto melodioso. = CURIÓ

etimologiaOrigem etimológica:sementeiro + de + barriga + castanha, feminino de castanho.

vistoPlural: sementeiros-de-barriga-castanha.
iconPlural: sementeiros-de-barriga-castanha.
sementeiro-de-barriga-pretasementeiro-de-barriga-preta
( se·men·tei·ro·-de·-bar·ri·ga·-pre·ta

se·men·tei·ro·-de·-bar·ri·ga·-pre·ta

)


nome masculino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Sporophila melanogaster) da família dos traupídeos. = CABOCLINHO-DE-BARRIGA-PRETA

etimologiaOrigem etimológica:sementeiro + de + barriga + preta, feminino de preto.

sementeiro-de-barriga-brancasementeiro-de-barriga-branca


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).