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sedes

A forma sedespode ser [feminino plural de sedesede] ou [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de sedarsedar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
sede1sede1
|é| |é|
( se·de

se·de

)


nome feminino

1. Lugar em que alguém se pode sentar.

2. Assento de pedra no vão das janelas antigas.

3. Capital de diocese.

4. Jurisdição episcopal.

5. Lugar onde se concentra o poder ou a administração (ex.: sede de concelho).

6. Lugar onde uma empresa ou sociedade tem o seu estabelecimento principal ou a sua maior actividade.

7. Ponto ou lugar onde se concentram certos factos ou fenómenos ou onde um acontecimento se realiza.

8. Lugar de análise, discussão ou avaliação de algo.


em sede de

No âmbito de ou na condição de (ex.: o contrato encontra-se em sede de apreciação pelo Tribunal Arbitral; estes rendimentos devem ser declarados em sede de IRS).

etimologiaOrigem etimológica:latim sedes, -is, assento, morada, centro, fundamento, lugar.
sede2sede2
|ê| |ê|
( se·de

se·de

)


nome feminino

1. Necessidade ou vontade de beber.

2. Falta de humidade ou de água. = SECURA

3. [Figurado] [Figurado] Desejo ardente.

4. Desejo de obter bens ou poder. = AVIDEZ, COBIÇA

etimologiaOrigem etimológica:latim sitis, -is.
sedarsedar
( se·dar

se·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Moderar; acalmar; assedar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "sedes" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).