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sanguinárias

A forma sanguináriaspode ser [feminino plural de sanguináriasanguinária] ou [feminino plural de sanguináriosangüináriosanguinário].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
sanguináriosangüináriosanguinário
|güi| |güi| |güi|
( san·gui·ná·ri·o

san·güi·ná·ri·o

san·gui·ná·ri·o

)


adjectivoadjetivo

1. Que se compraz em derramar sangue.

2. [Figurado] [Figurado] Que gosta de fazer sofrer. = CRUEL, FEROZ

grafiaGrafia no Brasil:sangüinário.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:sanguinário.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: sangüinário.
grafiaGrafia em Portugal:sanguinário.
sanguináriasanguinária
|u-i| |u-i|
( san·gui·ná·ri·a

san·gui·ná·ri·a

)


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Planta herbácea (Sanguinaria canadensis) da família das papaveráceas. = SANGUINHA

2. [Botânica] [Botânica] Planta herbácea (Polygonum aviculare) da família das poligonáceas, de caules finos e ramificados, rasteiros ou ascendentes, folhas alternas lanceoladas e flores axilares esbranquiçadas. = SEMPRE-NOIVA

sanguináriassanguinárias

Auxiliares de tradução

Traduzir "sanguinárias" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.