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respirações

A forma respiraçõespode ser [derivação feminino plural de respirarrespirar] ou [feminino plural de respiraçãorespiração].

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respirarrespirar
( res·pi·rar

res·pi·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Aspirar e expelir consecutivamente o ar por meio dos pulmões.

2. Viver.

3. Descansar, parar.

4. Soprar brandamente (o vento).


verbo transitivo

5. Absorver por meio da respiração.

6. Ter o cheiro de, cheirar a.

7. Exprimir, indicar.


verbo transitivo e intransitivo

8. Anelar, desejar com ardor.


nome masculino

9. A respiração; o arfar.

respiraçãorespiração
( res·pi·ra·ção

res·pi·ra·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de respirar.

2. Movimento de expiração e inspiração do ar nos pulmões (ex.: ficar sem respiração).

3. [Fisiologia] [Fisiologia] Função por meio da qual se efectuam as trocas de gases entre as células dos tecidos e o meio exterior.

4. [Botânica] [Botânica] Fenómeno da absorção diurna e da expulsão nocturna do ácido carbónico pelas plantas.


de cortar a respiração

Que causa grande emoção ou impressão pela beleza, dimensão ou espectacularidade (ex.: são paisagens de cortar a respiração).

respiração aeróbica

[Fisiologia] [Fisiologia]  Conjunto de trocas de gases entre as células dos tecidos e o meio exterior que requer a presença de oxigénio atmosférico.

respiração aneróbica

[Fisiologia] [Fisiologia]  Conjunto de trocas de gases entre as células dos tecidos e o meio exterior que se faz pelo consumo de moléculas orgânicas, como a glicose, e não requer a presença de oxigénio livre.

respiração agónica

[Medicina] [Medicina]  Padrão respiratório caracterizado por respiração ineficaz, com movimentos de curta duração, ruidosos e espasmódicos.

respiração celular

[Fisiologia] [Fisiologia]  Processo para produção de energia nas células através da degradação de moléculas orgânicas em produtos mais simples.

sem tomar respiração

De uma assentada.

etimologiaOrigem etimológica:latim respiratio, -onis.

respiraçõesrespirações

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.