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reafectação

A forma reafectaçãopode ser [derivação feminino singular de reafectarreafetarreafetar] ou [nome feminino].

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reafectaçãoreafetaçãoreafetação
|èt| |èt| |èt|
( re·a·fec·ta·ção re·a·fe·ta·ção

re·a·fe·ta·ção

)


nome feminino

Acto ou efeito de reafectar.

etimologiaOrigem etimológica: reafectar + -ção.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: reafetação.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: reafectação.
grafiaGrafia no Brasil:reafetação.
grafiaGrafia em Portugal:reafectação.
reafectarreafetarreafetar
|èt| |èt| |èt|
( re·a·fec·tar re·a·fe·tar

re·a·fe·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar a afectar.

2. Atribuir nova função ou uso.

etimologiaOrigem etimológica: re- + afectar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: reafetar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: reafectar.
grafiaGrafia no Brasil:reafetar.
grafiaGrafia em Portugal:reafectar.
reafectaçãoreafectação

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Escreve-se interdisciplinaridade ou interdisciplinariedade? Também tenho dúvidas se devo escrever pré-estabelecidas ou preestabelecidas.
A forma correcta é interdisciplinaridade, como poderá confirmar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Esta palavra resulta da aposição do prefixo inter- ao substantivo disciplinaridade, que, por sua vez, deriva da junção do sufixo -idade ao adjectivo disciplinar. A terminação -iedade não é um sufixo produtivo em português, pelo que a forma *interdisciplinariedade não se considera bem formada; as palavras terminadas em -iedade resultam normalmente da aposição do sufixo -edade a um adjectivo com a terminação átona -io (ex.: arbitrário > arbitrariedade; solidário > solidariedade) ou derivam directamente do latim (ex.: propriedade < latim proprietatis; variedade < latim varietatis).

Os dicionários de língua portuguesa registam as formas preestabelecer e preestabelecido, sem hífen, pois na sua formação está presente o prefixo pre-, com o qual nunca se usa hífen para fazer a separação do elemento posterior (ex.: prealegar, predefinição, preexistente). Este prefixo está relacionado com o sufixo pré-, que, segundo o Acordo Ortográfico, na base XXIX, exige sempre a utilização do hífen por se tratar de um prefixo com acentuação gráfica (ex.: pré-escolar, pré-histórico, pré-molar).




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).