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quisésseis

A forma quisésseisé [segunda pessoa plural do pretérito imperfeito do conjuntivo de quererquerer].

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quererquerer
|ê| |ê|
( que·rer

que·rer

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter a vontade ou a intenção de.

2. Anuir ao desejo de outrem.

3. Ordenar, exigir.

4. Procurar.

5. Poder (falando de coisas).

6. Requerer, ter necessidade de.

7. Fazer o possível para, dar motivos para.

8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

9. Admitir, supor.


verbo intransitivo

10. Exprimir terminantemente a vontade.

11. Amar, estimar.


verbo pronominal

12. Desejar estar, desejar ver-se.

13. Amar-se.


nome masculino

14. Desejo, vontade.


queira Deus!

Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

querer bem

Amar.

querer mal

Odiar.

queira

Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

sem querer

Não de propósito.

etimologiaOrigem etimológica:latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir.
Ver também resposta à dúvida: regência dos verbos gostar e querer.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Utilizo com frequência o corrector linguístico, constituindo este uma importante ferramenta de trabalho. Constatei que, ao contrário do que considerava, a palavra pátio tem esta ortografia, e não páteo. Gostaria que me informassem se existiu algum acordo ortográfico recente ou se, pelo contrário, a ortografia actual sempre foi a correcta.
Já no texto da base IX do Acordo Ortográfico de 1945 (e na base V do Acordo Ortográfico de 1990), é referida a forma pátio, pelo que esta é a única forma considerada correcta.

É no entanto algo frequente a utilização da forma páteo, nomeadamente em estabelecimentos comerciais; esta forma pode ser considerada uma grafia mais antiga, de uma altura em que as convenções ortográficas ainda não tinham estabilizado a grafia do português.




Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).