PT
BR
Pesquisar
Definições



púrpura

A forma púrpurapode ser [feminino plural e singular de púrpuropúrpuro], [adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
púrpurapúrpura
( púr·pu·ra

púr·pu·ra

)
Imagem

Cor vermelha escura a tirar para o roxo.


nome feminino

1. Cor vermelha escura a tirar para o roxo.Imagem

2. Estofo ou tecido tingido com a cor da púrpura.

3. Conjunto das vestimentas régias, que antigamente eram cor de púrpura.

4. [Por extensão] [Por extensão] A dignidade real, o trono.

5. A dignidade de cardeal (por este usar vestes cor de púrpura).

6. [História] [História] A dignidade do cônsul romano.

7. [Heráldica] [Heráldica] Nome de um dos esmaltes empregados nas armarias.

8. [Medicina] [Medicina] O mesmo que púrpura hemorrágica.

9. [Zoologia] [Zoologia] Molusco gastrópode que produz uma substância corante de cor avermelhada. = MÚRICE

10. [Zoologia] [Zoologia] Substância corante avermelhada, produzida por um molusco.


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

11. Que tem cor vermelha a puxar para o roxo. = PURPURADO, PURPÚREO


púrpura hemorrágica

[Medicina] [Medicina]  Doença caracterizada pelo aparecimento de pequenas manchas vermelhas formadas por sangue extravasado na espessura da pele.

etimologiaOrigem etimológica:latim purpura, -ae, molusco que produz um corante avermelhado, cor púrpura.

púrpuropúrpuro
( púr·pu·ro

púr·pu·ro

)


adjectivoadjetivo

De cor púrpura; de cor vermelho-escura a tirar para o roxo. = PURPÚREO

etimologiaOrigem etimológica:alteração de púrpura.

púrpurapúrpura

Auxiliares de tradução

Traduzir "púrpura" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.