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por cima

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cimacima
( ci·ma

ci·ma

)


nome feminino

1. Parte superior ou mais elevada de algo (ex.: as cimas do arvoredo). = CUME, CUMEEIRA

2. [Botânica] [Botânica] Inflorescência com o eixo principal pouco desenvolvido em relação aos eixos laterais, e todos terminados por uma flor. = CIMEIRA


ainda por cima

Além disso; além do mais (ex.: o trabalho era difícil e ainda por cima era mal pago). = ADEMAIS

ao de cima

Na parte superior; à superfície (ex.: depois de ferver, retire a gordura que ficou ao de cima). = À TONA, POR CIMA

No conhecimento público; exteriormente (ex.: os rumores voltaram ao de cima).

dar em cima de

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Tentar namorar ou conquistar (ex.: deu em cima do vizinho). = PAQUERAR

de cima

De uma parte mais alta (ex.: a água vem de cima).

De uma posição hierarquicamente superior (ex.: são ordens de cima).

Do céu, de Deus.

em cima

Na parte superior ou mais elevada de algo (ex.: as crianças dormem lá em cima).EM BAIXO

em cima de

Na parte superior (ex.: deixei cair chá em cima do livro; o avô ia a pé e a criança ia em cima da mula). = SOBRE

Com atenção ou vigilância em relação a algo ou alguém (ex.: tenho de andar em cima dele para ter a certeza de que ele estuda).

estar de/por cima

Ocupar posição vantajosa, estar campante.

por cima

Na parte superior; à superfície (ex.: a camada que ficou por cima solidificou).

Depois, ademais.

etimologiaOrigem etimológica:latim cyma, -atis ou cuma, -atis, rebento de couve, do grego kûma, -atos, onda.
Confrontar: sima.

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.