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tordos

sabiá | n. m. ou f.

Pássaro canoro da família dos turdídeos....


tenjarro | n. m.

Pequeno pássaro da família dos tordos....


torda | n. f.

Fêmea do tordo....


turdídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos turdídeos....


azulino | adj. | n. m.

Que tem cor azul ou azulada....


numbela | n. f.

Espécie de tordo....


tranquilha | n. f.

Pau que faz parte da armadilha de apanhar tordos ou melros....


turdilho | adj. | adj. n. m.

Que tem cor que se assemelha à do tordo (ex.: pêlo turdilho)....


tordilho | adj. | adj. n. m.

Que tem cor que se assemelha à do tordo (ex.: pêlo tordilho)....


tordeira | n. f.

Ave passeriforme (Turdus viscivorus), da família dos turdídeos, de peito e ventre em tom branco acastanhado com pequenas pintas castanhas e dorso acastanhado....


tordina | n. f.

Designação dada a diversas aves passeriformes, em geral mais pequenas que o tordo, em especial dos géneros Pellorneum e Malacopteron....


tordo | n. m.

Pássaro dentirrostro da família dos turdídeos, de que há várias espécies, umas sedentárias em Portugal (tordo-visgueiro, tordo-branco), outras de arribação (tais como o tordo-pisco e o tordo-zorzal)....


iladópsis | n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos pelorneídeos, do género Illadopsis....


tordote | n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos modulatricídeos....


trucilar | n. m. | v. intr.

Cantar (falando-se dos tordos)....


tanjasno | n. m.

Pássaro parecido ao tordo....


tordal | n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos cinclossomatídeos, do género Ptilorrhoa e da família dos eupetídeos, do género Eupetes....


tordiz | n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos cinclossomatídeos, do género Cinclosoma....




Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.

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