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sobrevindes

avindo | adj.

Que aveio ou se aveio....


intercorrente | adj. 2 g.

Que sobrevém; que se mete de permeio....


superveniente | adj. 2 g.

Que sobrevém, que vem depois de outra coisa (ex.: este facto superveniente e inesperado veio alterar o que estava previsto)....


sobrevento | n. m.

Coisa que sobrevém e altera o andamento de algo, ou que assusta ou inquieta....


sobreparto | n. m. | adv.

Qualquer doença que sobrevém ao parto....


crise | n. f.

Mudança súbita ou agravamento que sobrevém no curso de uma doença aguda (ex.: crise cardíaca; crise de epilepsia)....


recaída | n. f.

Acto de recair na mesma culpa, erro, etc....


epícrise | n. f.

Juízo médico acerca de uma doença....


epifenómeno | n. m.

Sintoma ou alteração que sobrevém depois de declarada a doença, e em virtude de uma evolução natural desta....


epiginómeno | n. m.

Acidente ou complicação que, devida a causa alheia, sobrevém numa doença....


incidente | adj. 2 g. | n. m.

Que incide....


Pneumopatia grave que sobrevém nos indivíduos imunodeprimidos, e que é uma complicação frequente da sida....


quintano | adj. | n. m.

Que ocorre de cinco em cinco....


tortos | n. m. pl.

Diz-se da dor violenta que sobrevém ao parto....


salteado | adj. | n. m.

Assaltado, atacado....



Dúvidas linguísticas



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).




Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.

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