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rosários

moniliforme | adj. 2 g.

Que tem forma de colar ou rosário (ex.: antenas moniliformes; hifas moniliformes)....


decenário | adj. | n. m.

Dividido em dezenas....


mistério | n. m.

Culto secreto (no politeísmo)....


candombe | n. m.

Dança muito ritmada, com canto e atabaques, típica da América do Sul, em particular do Uruguai, cuja origem remonta às danças dos escravos africanos. [Em 2009, a UNESCO considerou o candombe património cultural e imaterial da humanidade.]...


glória | n. f.

Honra, fama, celebridade, adquirida por obras, feitos, virtudes, talentos, etc. (ex.: glória artística, glória literária)....


série | n. f.

Sucessão de coisas que se continuam ou que vêm umas após outras....


conteiro | n. m.

Pessoa que faz ou vende contas de rosários ou enfeites....


rocalha | n. f. | adj. 2 g. n. f.

Conta de vidro para colar ou rosário....


salva | n. f.

Descarga de tiros de armas de fogo em sinal de regozijo ou em honra de alguém....


rosário | n. m.

Devoção instituída por São Domingos e que consiste em rezar quinze vezes um pai-nosso seguido de dez ave-marias em honra dos passos da infância, paixão e ressurreição de Jesus Cristo, e das dores, alegrias e glórias da Virgem Maria. [O rosário divide-se em três terços.]...


camândulas | n. f. pl.

Rosário de contas grossas....


camáldula | n. f. | n. f. pl.

Mosteiro de ordem monástica fundada por São Romualdo em Camaldoli; mosteiro de camáldulos....


âmbar | n. m. | adj. 2 g.

Resina fóssil, dura, quebradiça, semitransparente, de cor amarela, com que se fabricam boquilhas, rosários, artigos de joalharia, etc....


súcino | n. m.

Resina fóssil, dura, quebradiça, semitransparente, de cor amarela, com que se fabricam boquilhas, rosários, etc....


Resina fóssil, dura, quebradiça, semitransparente, de cor amarela, com que se fabricam boquilhas, rosários, etc....


Planta perene vivaz (Canna indica) da família das canáceas, de caules erectos, folhas grandes e largas de cor verde, flores hermafroditas dispostas em racemos e frutos capsulares com sementes esféricas pretas, nativa da América Central e do Sul. [Chama-se conteira porque das suas sementes se fazem contas de rosário.]...


padre-nosso | n. m.

Oração que começa com as palavras Padre nosso ou Pai nosso....


pai-nosso | n. m.

Oração que começa com as palavras Pai nosso ou Padre nosso....


terço | n. m.

Cada parte de um todo dividido em três partes....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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