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romântica

inveterado | adj.

Que tem determinada característica ou comportamento, por força do hábito ou do tempo (ex.: jogador inveterado; romântica inveterada)....


Escola de poesia brasileira da última fase romântica, marcada por ideias igualitárias e em geral com um tom oratório e grandiloquente....


condorismo | n. m.

Escola de poesia brasileira da última fase romântica, marcada por ideias igualitárias e em geral com um tom oratório e grandiloquente....


romanticismo | n. m.

Exagero em seguir os processos da escola romântica....


romântico | adj. | n. m.

Relativo a romance; poético; fantasioso....


romantismo | n. m.

Movimento artístico, em especial dos escritores que, no princípio do século XIX, abandonaram o estilo e as regras clássicas....


poliamor | n. m.

Relacionamento de cariz romântico e sexual que se estabelece simultaneamente entre vários parceiros, com conhecimento e consentimento de todos os envolvidos (ex.: o poliamor não deve ser confundido com a poligamia)....


lied | n. m.

Poema que se destina ao canto, geralmente do período romântico alemão....


escapadinha | n. f.

Curta viagem de lazer (ex.: escapadinha romântica)....


romanesco | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que abunda em aventuras próprias de romance....


ossiânico | adj.

Relativo a Ossian, poeta e guerreiro da mitologia irlandesa e gaélica (ex.: histórias do ciclo ossiânico)....




Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.


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