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reavido

venda | n. f.

Acto ou efeito de vender....


reavir | v. tr. e pron.

Voltar a avir ou a avir-se com....


recobrar | v. tr. | v. pron.

Retomar a posse de algo que se perdeu....


reconvir | v. tr.

Intentar acção judicial contra (o autor de uma demanda), por encargos que minorem a importância dessa demanda....


redimir | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Obter novamente....


reivindicar | v. tr.

Exigir algo a que se considera ter direito (ex.: reivindicar um aumento salarial)....


represar | v. tr.

Deter o curso de; reprimir, suster....


resgatar | v. tr. | v. pron.

Remir a troco de dinheiro ou presentes....


restaurar | v. tr. | v. pron.

Reparar, restabelecer....


restituir | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Devolver o que foi tomado ou o que se possui indevidamente....


retomar | v. tr.

Tornar a tomar....


receita | n. f.

Quantia em dinheiro recebida periodicamente....


reaver | v. tr.

Haver novamente (ex.: ainda não conseguiu reaver o dinheiro que gastou)....


cobrar | v. tr. | v. pron.

Proceder à cobrança de; pedir ou exigir um pagamento do que é devido (ex.: cobrar uma dívida)....


reavido | adj.

Que se conseguiu reaver....


arretar | v. tr. | v. pron. | v. tr. e pron.

Vender sob condição de poder reaver a coisa vendida....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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