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psicológico

anímico | adj.

Da alma ou a ela relativo (ex.: força anímica)....


derreado | adj.

Que não pode endireitar as costas....


Relativo aos estudos psicológicos feitos pela observação das doenças mentais....


Que se relaciona com fenómenos psicológicos não conhecidos cientificamente....


Pertencente ou relativo à psicologia....


reaccional | adj. 2 g.

Relativo à reacção fisiológica e psicológica....


massacrante | adj. 2 g.

Que causa sofrimento psicológico ou físico; que causa massacre....


Relativo à psicologia aplicada ao domínio jurídico ou judicial (ex.: intervenção juspsicológica em contexto prisional)....


extenuado | adj.

Que se extenuou; que não tem força física nem psicológica....


Relativo a factores psicológicos ligados aos afectos (ex.: desenvolvimento psicoafectivo, organização psicoafectiva)....


Do ponto de vista relativo a fenómenos psicológicos não conhecidos cientificamente....


camoeca | n. f.

Depressão ou mal-estar psicológico....


distorção | n. f.

Acto ou efeito de distorcer ou de se distorcer....


Preparação psicológica da mulher grávida para tornar o parto indolor....


Conjunto dos métodos científicos que permitem apreciar as reacções psicológicas e fisiológicas (motrizes) dos indivíduos. (Utiliza-se com frequência para a orientação profissional.)...



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Dever-se-á escrever "A presença e a opinião dos pais é importante." ou "A presença e a opinião dos pais são importantes."?
Em português, regra geral, o sujeito composto por uma estrutura coordenada do tipo que refere (sintagma nominal “e” sintagma nominal) implica concordância verbal no plural, pois remete geralmente para um conjunto de entidades. Por essa razão, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” está correcta.

No entanto, dado que a concordância com verbos copulativos (sobre este assunto, pode consultar também a resposta verbo predicativo ser) e com constituintes coordenados é uma área problemática em português, muitos falantes considerarão a frase “A presença e a opinião dos pais é importante” como gramatical. Isto acontece provavelmente devido à proximidade de um componente singular do sujeito composto junto do verbo (“a opinião dos pais é importante”) ou por um fenómeno de concordância lógica motivado por uma unidade semântica (“uma acção [que engloba a presença e a opinião] dos pais é importante”). Este último argumento é facilmente perceptível se eliminarmos o constituinte “dos pais”, que levará a maioria dos falantes a aceitar apenas a concordância no plural (“A presença e a opinião são importantes” por oposição a “*A presença e a opinião é importante” [o asterisco indica agramaticalidade]).

Resumindo, pode dizer-se que existe uma regra geral, a da concordância do sujeito composto com o plural, que, neste caso, não impede a aceitabilidade de concordância no singular. Note-se que esta é uma área onde os juízos de gramaticalidade de falantes e gramáticos variam, muitas vezes por razões de interpretação semântica. Em qualquer caso, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” nunca poderá ser considerada incorrecta, enquanto a construção “A presença e a opinião dos pais é importante” poderá ser polémica ou discutível.


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