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proto-

proto | n. m.

Chefe de oficina tipográfica....


protofonia | n. f.

Composição que serve de introdução a ópera, bailado, sinfonia, etc....


protomédico | n. m.

Médico principal de um rei ou da corte....


protoplasma | n. m.

Substância primordial do organismo vivo....


Antigo ramo da zoologia dedicado ao estudo dos protozoários....


protozoário | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos protozoários....


protopatia | n. f.

Doença primitiva ou inicial, que não decorre de outra....


protolíngua | n. f.

Língua que terá estado na origem de uma família de línguas, geralmente reconstituída a partir das línguas que dela terão derivado....


protocloreto | n. m.

Primeiro grau de combinação de um corpo simples com cloro....


Cardeal-diácono que é cardeal há mais tempo, entre os cardeais do Santo Colégio....


Cardeal-presbítero que é cardeal há mais tempo, entre os cardeais do Santo Colégio....


protobispo | n. m.

Cardeal-bispo que é cardeal há mais tempo, entre os cardeais do Santo Colégio....


Nuvem de gás e poeira interestelar cuja contracção constitui uma fase inicial dará formação de uma estrela....


protocristão | adj. | adj. n. m.

Relativo ao protocristianismo....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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