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procede

ambígeno | adj.

Que procede de duas espécies diferentes....


Que procede ou deriva dos apóstolos....


dedutivo | adj.

Que procede por dedução (em oposição a indutivo)....


diatésico | adj.

Que tem carácter de diátese ou que procede dela....


emergente | adj. 2 g.

Que emerge; que resulta ou procede....


Que procede por perguntas (ex.: método erotemático)....


gradativo | adj.

Que procede por graus ou gradualmente....


indutivo | adj.

Que procede por indução....


insciente | adj. 2 g.

Que procede sem conhecer o alcance do que faz....


invito | adj.

Que procede contra a própria vontade....


meteórico | adj.

Que procede de algum meteoro....


neolatino | adj.

Diz-se dos povos e nações que procedem dos romanos....


Diz-se das regras judiciais que respeitam à instrução do processo, ao procedimento das partes e dos juízes....


semitonado | adj.

Que procede por meios-tons ou que pertence ao género cromático....


tricótomo | adj.

Que procede por divisões sucessivas de três....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Agradecia que me informassem se a palavra "desmotivante" pode ser ou não utilizada no nosso vocabulário português de Portugal?
Como poderá confirmar no Dicionário Priberam, a palavra desmotivante tem o significado "que desmotiva" e encontra-se correctamente formada (pela aposição do sufixo -ante, muito produtivo em português, ao verbo desmotivar), apesar de não estar registada na maioria dos dicionários.

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