PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

pobreza

daroês | n. m.

Religioso muçulmano que segue uma vida de pobreza e austeridade....


mediania | n. f.

Meio termo (entre a riqueza e a pobreza, o talento e a vulgaridade, etc.)....


relice | n. f.

Pobreza, desolação, miséria....


dervixe | n. m.

Religioso muçulmano que segue uma vida de pobreza e austeridade....


valdismo | n. m.

Seita herética fundada por Pierre Valdo (século XIII) e baseada na pobreza....


miserê | n. m.

Situação de extrema pobreza (ex.: vamos continuar nesse miserê)....


penúria | n. f.

Situação de grande pobreza....


limiar | n. m.

Ponto que constitui um limite, geralmente inicial (ex.: limiar da loucura; limiar da pobreza)....


míngua | n. f.

Situação de extrema pobreza....


pobreza | n. f.

Estado ou qualidade de pobre....


piolhada | n. f.

Miséria, extrema pobreza....


pobre | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre)....


dickensiano | adj. | adj. n. m.

Que revela pobreza extrema e injustiça social; que tem condições de vida ou de trabalho muito pouco dignas....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


Ver todas