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pneumotórax

lárix | n. f. 2 núm.

Espécie de pinheiro (Pinus nigra), originária da região mediterrânica e do Norte de África....


fórfex | n. m. 2 núm.

Instrumento cirúrgico em forma de tesoura....


fénix | n. f. 2 núm.

Ave fabulosa, única na sua espécie, semelhante à águia. (Vivia 300 ou 500 anos, morria queimada e renascia das próprias cinzas.)...


córtex | n. m. 2 núm.

Casca de árvore....


bórax | n. m. 2 núm.

Mineral alcalino derivado da mistura de um sal hidratado de sódio e ácido bórico, com muitas aplicações na indústria e como desinfectante e agente de limpeza; borato de soda....


aptérix | n. m. 2 núm.

Ave noctívaga da Nova Zelândia....


alvitórax | adj. 2 g. 2 núm.

Que tem o tórax branco (ex.: animais alvitórax)....


bômbix | n. m. 2 núm.

Insecto lepidóptero, cuja larva produz a seda para fazer o seu casulo....


duplex | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou apartamento repartido por dois andares reunidos por uma escada ou ligação interior....


subcórtex | n. m. 2 núm.

Zona do cérebro dos vertebrados abaixo da camada do córtex cerebral (ex.: focos hipertensos no subcórtex frontal)....


hematórax | n. m. 2 núm.

O mesmo que hemotórax....


nártex | n. m. 2 núm.

Galeria coberta, transversal à fachada principal de uma igreja, originalmente destinada a pessoas que não podiam assistir ao ofício divino....


cálix | n. m. 2 núm.

O mesmo que cálice....


hélix | n. m. 2 núm.

Rebordo exterior do pavilhão da orelha....


índex | n. m. 2 núm.

Dedo imediatamente a seguir ao polegar e antes do dedo médio....


sílex | n. m. 2 núm.

Rocha sedimentar, composta de opala e calcedónia, de elevada dureza e cor variável....


anticlímax | n. m. 2 núm.

Momento que se segue ao clímax e contrasta com ele na intensidade da acção....


tórax | n. m. 2 núm.

Cavidade dos vertebrados limitada pelas costelas e o diafragma, e que contém o coração e os pulmões....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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