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patentear

Acto ou efeito de patentear; exposição....


declarar | v. tr. | v. pron.

Manifestar de modo claro e terminante; patentear, tornar conhecido, dar a saber....


denunciar | v. tr. | v. pron.

Patentear, mostrar, provar....


desencapotar | v. tr. e pron.

Descobrir; manifestar; patentear....


estampar | v. tr. | v. pron. | v. tr. e pron.

Mostrar, patentear, ostentar....


esvurmar | v. tr.

Pôr a descoberto, patentear (criticando e censurando)....


expor | v. tr. | v. pron.

Manifestar, patentear....


manifestar | v. tr. | v. pron.

Tornar manifesto, patentear, publicar....


rasgar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dar-se a conhecer, patentear-se....


representar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Patentear, revelar, mostrar....


ressumar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Deixar passar ou cair gota a gota....


ressumbrar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Deixar passar ou cair gota a gota....


revelar | v. tr. | v. pron.

Manifestar-se; patentear-se; mostrar-se....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O substantivo cota actualmente utilizado pela juventude com o sentido de "pessoa mais velha" tem a sua origem na língua latina. Certo?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra cota, no sentido de "pessoa mais velha", deriva do quimbundo, língua falada em Angola.

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