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ocultismo

demoniomania | n. f.

Crença supersticiosa no poder dos demónios....


zombie | n. 2 g.

Cadáver que se crê ter voltado à vida por meios mágicos....


tefromancia | n. f.

Suposta adivinhação por meio da cinza de sacrifícios....


sicomancia | n. f.

Suposta adivinhação por meio de folhas de figueira em que se escrevem as perguntas para as quais se pretende obter resposta....


sicomante | n. 2 g.

Praticante de sicomancia....


sideromancia | n. f.

Suposta adivinhação por meio da observação da queima de palhas numa barra de ferro em brasa....


sideromante | n. 2 g.

Pessoa que prediz o futuro pela observação da queima de palhas numa barra de ferro em brasa; praticante de sideromancia....


zumbi | n. m.

Indivíduo morto cujo cadáver se crê ter sido reanimado....


ocultismo | n. m.

Doutrina que pretende conhecer e utilizar os segredos da natureza e dos poderes sobrenaturais....


ocultista | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa que se dedica ao ocultismo....


tiptologia | n. f.

Comunicação dos espíritos por meio de pancadas....


tiptólogo | n. m.

Médium que pratica a tiptologia....


teriantropo | n. m.

Pessoa que se crê ter uma forte ligação a um animal....


teriantropia | n. f.

Qualidade de quem se crê ter uma forte ligação a um animal; qualidade de teriantropo....


bruxismo | n. m.

Crença em bruxas ou em bruxarias....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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