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numismática

falho | adj.

Que tem falha, fenda (ex.: terrina falha)....


barbuda | n. f.

Capacete do século XIV....


calaim | n. m.

Tipo de estanho usado na Índia e outras regiões orientais....


darico | n. m.

Antiga moeda persa....


garfilha | n. f.

Orla de moeda ou medalha....


larim | n. m.

Habitante de Lara, cidade persa....


mealha | n. f.

Antiga moeda de cobre do valor de meio ceitil....


meia-coroa | n. f.

Moeda portuguesa de prata, do valor dos antigos 50 centavos....


mónaco | n. m.

Moeda de prata, cunhada no século XVIII, com as armas do príncipe de Mónaco....


monetário | adj. | n. m.

Livro de numismática....


punção | n. f. | n. m.

Picada ou furo feito com objecto pontiagudo....


quatrim | n. m.

Antiga moeda de pequeno valor; ceitil....


soldo | n. m.

Vencimento de militar....


zanquim | n. m.

Antiga moeda turca....


zante | n. m.

Casta de uva brasileira....


maravidi | n. m.

Antiga moeda da Península Ibérica....


xal | n. m.

Antiga moeda de prata, na Pérsia....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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