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noroeste

galerno | n. m. | adj.

Vento brando e aprazível do noroeste....


baníua | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Povo indígena que habita o Noroeste do Amazonas, a Venezuela e a Colômbia....


bretão | adj. | n. m.

Relativo à Bretanha, região administrativa no noroeste de França....


finês | adj. | n. m.

Indivíduo do povo que habita o extremo noroeste da Rússia, Europa e sobretudo da Finlândia....


garroa | n. f.

Vento forte do noroeste, na costa ocidental de Portugal....


oés-noroeste | n. m. | adj. 2 g.

Direcção ou rumo entre oeste e noroeste (símbolo: WNW)....


Citas | n. m. pl.

Designação genérica do antigo povo bárbaro da Cítia, a nordeste da Europa e noroeste da Ásia....


lígure | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo à Ligúria, região noroeste de Itália....


liguriano | adj. | n. m.

Relativo à Ligúria, região noroeste de Itália....


azenegue | n. m. | n. m. pl.

Tribos mouriscas do Sara Ocidental e do Noroeste de África....


eólico | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo à Eólia ou Eólida, antiga região grega no noroeste da Ásia Menor, ou aos eólios....


petreu | adj.

Aquele que era natural da Arábia Pétrea ou Arábia Petreia, província romana situada no Noroeste da Península Arábica....


naga | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo aos nagas, conjunto de grupos étnicos que habitam a região nordeste da Índia, em especial no estado da Nagalândia, e a região noroeste do Mianmar....


noroestear | v. intr.

Declinar a agulha para o noroeste....


vinho | n. m.

Qualidade de vinho aromático, fresco e leve, por vezes efervescente, branco, tinto ou rosé, produzido na região noroeste de Portugal, na zona entre os rios Douro e Minho....


coro | n. m.

Vento do noroeste....


noroeste | n. m. | adj. 2 g.

Relativo ao noroeste....


aleúte | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Relativo às ilhas Aleútes, a noroeste da América do Norte, junto ao Alasca, ou o seu natural ou habitante....


maduro | adj. | adj. n. m. | n. m.

Diz-se de ou vinho produzido fora da região demarcada dos vinhos verdes, localizada no noroeste de Portugal, entre os rios Douro e Minho (ex.: vinho maduro tinto; não deixe de experimentar os maduros encorpados da região)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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