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natalícios

natalino | adj.

Relativo à época do Natal (ex.: enfeites natalinos)....


natalício | adj. | n. m.

Relativo ao nascimento (ex.: aniversário natalício)....


súper | n. m.

Estabelecimento comercial em que o comprador retira as mercadorias das prateleiras ou estantes, efectuando o pagamento à saída (ex.: eles foram ao súper comprar leite; o horário de funcionamento dos súperes é alargado durante a época natalícia)....


aniversário | n. m. | adj.

Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: aniversário natalício; aniversário de casamento)....


quadra | n. f.

Pátio quadrado....


menino-mija | n. m. 2 núm.

Visita a familiares e amigos na época de Natal, para provar licores e doces tradicionais e para ver as decorações natalícias, em especial o presépio, muitas vezes antecedida da pergunta "o menino mija?"....


bolo-rainha | n. m.

Bolo feito com massa lêveda a que se juntam frutos secos, semelhante ao bolo-rei, mas sem fruta cristalizada, característico da quadra natalícia e geralmente com forma de uma argola....


bolo-rei | n. m.

Bolo feito com massa lêveda a que se juntam frutos secos e fruta cristalizada, característico da quadra natalícia e geralmente com forma de uma argola....


natal | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a nascimento (ex.: dentes natais)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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