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marsupiais

gambá | n. m. ou f. | n. 2 g.

Designação comum de vários mamíferos marsupiais pertencentes ao género Didelphis, originários da América....


pedímano | adj. | n. m. pl.

Tribo de mamíferos marsupiais que compreende os que têm as extremidades anteriores dispostas à maneira de mãos....


sindáctilo | adj. | n. m. pl.

Grupo de mamíferos marsupiais que compreende os cangurus, etc....


eutério | adj. | n. m. | n. m. pl.

Divisão dos mamíferos placentários cujo feto se desenvolve no útero da fêmea, a que pertence a maioria dos mamíferos actuais, com excepção dos marsupiais e dos monotrématos....


iapoque | n. m.

Mamífero marsupial da América do Sul....


manicu | n. m.

Mamífero marsupial....


mucura | n. f.

Planta poácea do Brasil....


tilacino | n. m.

Género de mamíferos marsupiais....


canguru | n. m.

Mamífero australiano da ordem dos marsupiais, com os membros posteriores muito compridos, o que lhes permite a deslocação por saltos. (Nas espécies maiores, o macho atinge 1,50 m de altura; a fêmea, de menor estatura, conserva o filho, durante mais ou menos seis meses, numa bolsa ventral, chamada bolsa marsupial.)...


vombate | n. m.

Mamífero marsupial quadrúpede, herbívoro e escavador, de corpo atarracado, natural da Austrália....


Pequeno mamífero marsupial sul-americano (Chironectes minimus) da família dos didelfiídeos, semiaquático e de hábitos nocturnos....


sariguê | n. m.

Designação comum de vários mamíferos marsupiais pertencentes ao género Didelphis, originários da América....


sarigueia | n. f.

Designação comum de vários mamíferos marsupiais pertencentes ao género Didelphis, originários da América....


coala | n. m.

Mamífero herbívoro da ordem dos marsupiais, endémico da Austrália, de pelagem acinzentada, com orelhas grandes e sem cauda....


fascólomo | n. m.

Designação genérica de mamíferos marsupiais quadrúpedes escavadores, naturais da Austrália....


didelfo | adj. | adj. n. m.

Que tem dois úteros....


monodelfo | adj. | adj. n. m.

Que tem um só útero....


saruê | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Designação comum de vários mamíferos marsupiais pertencentes ao género Didelphis, originários da América....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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