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marfim

elefantino | adj.

De marfim ou a ele relativo....


amarfinado | adj.

Que é semelhante ao marfim; que se amarfinou....


Feito ou decorado com ouro e marfim, em especial na escultura da Grécia antiga, ou, na Arte Nova do século XIX, com uma combinação de marfim e outros materiais como bronze ou ónix (ex.: escultura criselefantina)....


dentina | n. f.

Marfim ou esmalte dos dentes....


furador | n. m.

Utensílio de metal, osso ou marfim, para fazer furos ou ilhós....


costa-marfinense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à Costa do Marfim, país africano....


dobradeira | n. f.

Lâmina de marfim ou de metal para dobrar folhas impressas....


eborário | n. m.

Aquele que trabalha em marfim....


eburina | n. f.

Designação de um composto industrial de resíduos de ossos e marfim reduzidos a pó e metidos em moldes aquecidos....


estatueta | n. f.

Pequena estátua ou figura (de bronze, mármore, marfim, etc.)....


marfinense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à Costa do Marfim, país africano....


marfiniano | adj. | n. m.

Relativo à Costa do Marfim....


Obra de arte feita ou decorada com ouro e marfim, em especial na escultura da Grécia antiga, ou, na Arte Nova do século XIX, com uma combinação de marfim e outros materiais como bronze ou ónix....


bocanha | n. f.

Parte oca do marfim....


elefantina | n. f.

Flauta fenícia, feita de marfim....


quernite | n. f.

Pedra branca semelhante ao marfim....


torêutica | n. f.

Arte de cinzelar ou esculpir em metal, madeira ou marfim....


fumadeira | n. f.

Pequeno tubo de marfim, osso, etc., pelo qual se aspira o fumo do tabaco....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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