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métrico

deci- | pref.

Elemento que se emprega nos nomes das medidas do sistema métrico para exprimir a décima parte da unidade....


Diz-se das poesias cuja métrica é igual à de outras....


Que mede ou serve para apreciar a força dos cheiros....


pentemímere | adj. 2 g.

Diz-se da cesura do verso pentâmero, na métrica greco-latina, quando após dois pés fica uma sílaba....


Relativo ao termómetro ou à termometria....


Relativo a três medidas diferentes....


escansão | n. f.

Medição ou divisão em elementos métricos....


fita | n. f.

Tecido estreito de um material flexível (ex.: fita de seda)....


légua | n. f.

Medida itinerária antiga cujo valor é variável segundo as épocas e os países, geralmente com valores entre os 4 e os 7 quilómetros....


métrica | n. f.

Arte de medir versos; metrificação....


tonelada | n. f.

Unidade de medida de massa equivalente a mil quilogramas (símbolo: t)....


esticomitia | n. f.

Diálogo em que cada fala de uma personagem corresponde a um verso....


enjambement | n. m.

Técnica de versificação em que não há coincidência de cada frase ou unidade sintáctica com um verso ou com uma unidade métrica, sendo o sentido de um verso completado no verso ou na estrofe seguinte....


porta-cadeia | n. m.

Cada um dos dois indivíduos empregados a medir terreno com cadeia ou fita métrica....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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