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luzirem

aclasto | adj.

Que deixa passar a luz sem reflexão....


apolíneo | adj.

Relativo a Apolo, deus grego (ex.: culto apolíneo)....


birrefringente | adj. 2 g.

Diz-se das substâncias ou corpos em que a luz se refrange, formando duas imagens, como no cristal-de-rocha....


Da reflexão da luz ou a ela relativo....


Diz-se do instrumento óptico em que se combinam os efeitos da luz reflexa e refracta....


crepuscular | adj. 2 g.

Relativo ao crepúsculo (ex.: luz crepuscular)....


desluzido | adj.

Que não luz; sem brilho (sentido próprio e figurado)....


difuso | adj.

Difundido, espalhado....


febeu | adj.

Do Sol ou a ele relativo (ex.: calor febeu; luz febeia)....


fénico | adj.

Diz-se de um ácido extraído do alcatrão da hulha....


Que produz imagens por meio da luz....


Diz-se dos fenómenos magnéticos que se atribuem à acção da luz....


Que se volta para a luz do Sol (ex.: flor heliotrópica)....


levogiro | adj.

Diz-se da substância que desvia para a esquerda o plano da polarização da luz, por oposição a dextrogiro....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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