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legações

Feito sem as formalidades legais, e até evitando-as....


cumulativo | adj.

Que se faz ou se exerce por acumulação....


válido | adj.

Que tem as condições legais necessárias....


a latere | loc.

Diz-se de certos cardeais ou legados enviados pelo papa com poderes ilimitados para assuntos especiais....


deixa | n. f.

Acto ou efeito de deixar....


delação | n. f.

Revelação de crime, delito ou falta alheia, com o fim de tirar proveito dessa revelação....


disposição | n. f.

Acto ou efeito de dispor ou de se dispor....


legado | n. m.

Enviado do papa em missão especial....


adenção | n. f.

Revogação (de um legado, doação, etc.)....


fideicomisso | n. m.

Disposição testamentária em que um herdeiro ou legatário é encarregado de conservar e, por sua morte, transmitir a outrem a sua herança ou o seu legado....


manda | n. f.

Sinal de referência que remete o leitor para outro ponto....


embaixada | n. f.

Missão dada a um embaixador; missão que representa um chefe de Estado junto de um outro Estado....


evasão | n. f.

Acto de evadir ou de se evadir (ex.: crime de evasão; deste local não há evasão possivel; evasão escolar)....


exarco | n. m.

Delegado do imperador de Constantinopla, no Ocidente....


legação | n. f.

Missão de enviado diplomático....


legacia | n. f.

Cargo de legado....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Monitorar ou monitorizar?
Os verbos monitorar e monitorizar são formações correctas a partir do substantivo monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar, e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar, como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).

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