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hipertrofiava

obsoleto | adj.

Caído em desuso; que já não se usa....


-trofia | elem. de comp.

Exprime a noção de crescimento ou desenvolvimento (ex.: hipertrofia)....


Que tem um centro comum (ex.: a estrutura da Terra é composta por camadas concêntricas)....


Espessamento patológico da camada córnea da pele....


papiloma | n. m.

Lesão inflamatória da pele ou de uma mucosa, caracterizada pela hipertrofia das papilas....


virilismo | n. m.

Presença numa fêmea de características sexuais secundárias masculinas (pilosidade excessiva, hipertrofia do clítoris, voz grave, etc.) e em relação com perturbações endócrinas ou alterações hormonais....


esteatopigia | n. f.

Hipertrofia das nádegas devido a acumulação excessiva de gordura....


citomegalovírus | n. m. 2 núm.

Designação dada a vários vírus muito comuns, de genoma formado por ADN, que causam hipertrofia celular e podem ter consequências graves em fetos e em sistemas imunitários debilitados....


benigno | adj.

Que tem boa índole ou bom carácter....


hipertrofia | n. f.

Desenvolvimento excessivo de um órgão ou de uma parte de um órgão, sem alteração real do seu tecido....


ductal | adj. 2 g.

Relativo a um ducto ou canal (ex.: carcinoma ductal; hipertrofia ductal)....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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