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gruiforme

heliornitídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de aves gruiformes aquáticas, de médio porte, com corpo, pescoço e cabeça delgados, plumagem acastanhada, bico comprido e pontiagudo, cauda comprida, pernas e patas de cor viva, encontradas em regiões tropicais da África, da América e da Ásia....


sanã | n. f.

Designação dada a várias aves gruiformes da família dos ralídeos, em especial do género Laterallus....


saná | n. f.

Designação dada a várias aves gruiformes da família dos ralídeos, em especial do género Laterallus....


tacaé | n. m.

Designação dada a várias aves gruiformes da família dos ralídeos, do género Porphyrio, endémicas da Nova Zelândia....


Designação dada a várias espécies de aves pernaltas aquáticas gruiformes da família dos ralídeos....


Designação dada a várias espécies de aves pernaltas aquáticas gruiformes da família dos ralídeos....


grou | n. m.

Designação dada a diversas aves gruiformes da família dos gruídeos, em especial dos géneros Grus, Antigone e Balearica, pernaltas e de grande porte, com pescoço comprido....


Ave gruiforme (Antigone canadensis) da família dos gruídeos....


pita-d'água | n. f.

Ave gruiforme (Rallus aquaticus) da família dos ralídeos....


psofiídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de aves gruiformes....


Ave gruiforme (Grus americana) da família dos gruídeos....


aramídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de aves gruiformes....


sarotrurídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de aves gruiformes....


Ave gruiforme (Rallina canningi) da família dos ralídeos, de pelagem acastanhada na cabeça, no pescoço, na zona dorsal e na zona torácica, com riscas pretas e brancas na parte inferior, junto às patas....




Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber qual a forma ou formas correctas de expressar a seguinte ideia: Parece estares bem ou Pareces estar bem?
O verbo parecer usa-se como um auxiliar modal em construções que exprimem aparência, e nesse caso deve concordar com o sujeito, quer ele esteja expresso (Tu pareces estar bem) ou subentendido (Pareces estar bem). Isto acontece porque, quando há uma construção com um verbo auxiliar, é este que tem as marcas de tempo, modo ou pessoa. Se se pretendesse usar outro tempo verbal, por exemplo o Imperfeito do Indicativo (Parecias estar bem nesse dia), ou outra pessoa gramatical, por exemplo a terceira pessoa do plural ([eles] Parecem estar bem), essas marcas de tempo ou pessoa estariam no verbo que funciona como verbo auxiliar (parecer).
Há, no entanto, outra construção do verbo parecer, já não como auxiliar modal mas como verbo pleno, assumindo as marcas de tempo, modo e pessoa, que explica a construção Parece estares bem, semelhante à construção Parece que estás bem. Nestes dois exemplos, o sujeito do verbo parecer já não é a segunda pessoa do singular (tu), mas sim a oração integrante infinitiva (Estares bem parece) ou conjuncional (Que estás bem parece).
Em suma, as duas construções estão correctas, sendo que a construção Parece estares bem é menos usada e por vezes considerada de uso formal ou literário (por exemplo, na edição portuguesa do Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores).


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