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fugíramos

Que está fora deste mundo; que foge do mundo....


fugaz | adj. 2 g.

Que foge com rapidez....


fugiente | adj. 2 g.

Que foge; que se afasta; que se vai perdendo de vista....


víspere | interj.

Expressão usada para mandar retirar, sair ou afastar-se....


fugidio | adj.

O mesmo que fugidiço....


Final de um verso de Virgílio que nos adverte de que o tempo que passa não volta mais, e de que o não devemos desperdiçar em futilidades....


calhambola | n. m.

Dizia-se de pessoa escrava que fugira para o sertão....


debatidura | n. f.

Acto de se debater, para fugir (falando-se de aves presas)....


furtadela | n. f.

Movimento do corpo quando foge a um ataque....


mocambo | n. m.

Local onde os escravos negros se abrigavam, quando fugiam para o mato....


sola | n. f.

Couro curtido do boi para calçado, etc....


mutuca | n. f. | n. m.

Espécie de moscardo grande que persegue os gados....


perna | n. f.

Cada um dos dois membros inferiores ou posteriores do corpo animal....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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