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fenóis

fénico | adj.

Diz-se de um ácido extraído do alcatrão da hulha....


pícrico | adj.

Diz-se de um ácido resultante da reacção do ácido nítrico sobre o fenol....


-ol | suf.

Usa-se na formação de alguns compostos químicos, nomeadamente para os identificar como álcool ou fenol (ex.: etanol; formol; glicol; metanol)....


timol | n. m.

Fenol extraído da essência do timo....


resorcina | n. f.

Composto químico que é um dos três fenóis derivados da benzina....


Substância de uso medicinal, que é uma combinação do fenol com o anidrido ftálico....


baquelite | n. f.

Resina sintética obtida por condensação de um fenol com o aldeído fórmico e empregada como sucedâneo do âmbar, do osso, da tartaruga, etc....


diaminofenol | n. m.

Substância (C6H8N2O) usada como revelador de fotografias, corante, etc....


fenol | n. m.

Substância extraída dos óleos que dão o alcatrão do gás....


naftol | n. m.

Nome dado aos fenóis derivados da naftalina, e que são anti-sépticos intestinais....


polifenol | n. m.

Fenol que possui vários hidroxilos....


salol | n. m.

Medicamento anti-séptico....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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