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exclamação

chitão | interj.

Exclamação para impor silêncio ou impedir que se fale sobre determinado assunto....


Que envolve exclamação; admirativo....


uga | interj.

Exclamação usada para incitar a avançar ou ir para a frente....


xi | interj.

Exclamação de pasmo, espanto....


chitom | interj.

Exclamação para impor silêncio ou impedir que se fale sobre determinado assunto....


bum | interj.

Exclamação que exprime o som de tiro, estrondo ou pancada....


| interj.

Exclamação usada para encorajamento ou incentivo (ex.: vá, vamos embora)....


Exclamação atribuída a Corrégio ao contemplar pela primeira vez o quadro representativo de Santa Cecília, de Rafael, e que o impulso de uma nobre ambição de artista lhe fez brotar dos lábios....


bone deus | loc.

Exclamação familiar que exprime espanto, surpresa....


o altitudo | loc.

Exclamação de São Paulo, falando da ciência e da sabedoria divinas; citam-se estas palavras a propósito de um mistério insondável....


Exclamação de César, ao ver Bruto, que passava por ser seu filho, no grupo dos seus assassinos....


go ahead | loc.

Exclamação inglesa que também se emprega substantivamente para imprimir impetuosidade, animação....


vaitarreca | interj.

Exclamação que exprime repulsa, aversão ou negação....


Exclamação familiar que significa "é sempre bem"....


Exclamação de César, ao ver Bruto, que passava por ser seu filho, no grupo dos seus assassinos....


alom | interj.

Exclamação usada para encorajamento ou incentivo....


eureka | interj.

Exclamação de Arquimedes tornada proverbial, ao descobrir, no banho, a lei do peso específico dos corpos....


porreiro | adj. | interj. | n. m.

Exclamação usada para indicar admiração, aprovação ou entusiasmo (ex.: porreiro, pá!)....


bom | adj. | n. m. | interj.

Exclamação usada para indicar que alguém deve desistir de uma pretensão ou para indicar uma recusa de algo....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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