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esganarás

monquilho | n. m.

Moléstia do gado lanígero....


moquilho | n. m.

Esgana dos cães; monquilho....


esgana-cão | n. m.

Casta portuguesa de uva branca....


cinomose | n. f.

Virose contagiosa que ataca os canídeos, podendo afectar as vias respiratórias e o sistema nervoso....


esgana | n. f.

Acto ou efeito de esganar....


esganadura | n. f.

Acto ou efeito de esganar; esganação....


esganinho | n. m.

Casta portuguesa de uva branca....


esganador | adj. n. m.

Que ou aquele que esgana....


esganoso | n. m.

Casta portuguesa de uva branca....


esgana-gata | n. f.

Peixe acantopterígio (Gasterosteus aculeatus)....


esgana-gato | n. m.

Peixe acantopterígio (Gasterosteus aculeatus)....


esganar | v. tr. | v. pron.

Estrangular, matar por sufocação....


funga | n. f.

Doença que ataca as vias respiratórias do cão....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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