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distribuída

túrbido | adj.

Que é turvo, sombrio, escuro (ex.: estudo sobre a distribuição da luz em meios túrbidos)....


Relativo a pluviometria ou ao estudo da distribuição das chuvas (ex.: gráfico pluviométrico da precipitação média anual; índice pluviométrico; média pluviométrica)....


Relativo a propriocepção ou aos proprioceptores (ex.: sistema proprioceptivo)....


diatópico | adj.

Que se distribui ou se diferencia de forma geográfica (ex.: variação diatópica)....


Que se distribui ou se diferencia segundo estratos ou escalas da estrutura social (ex.: variação diastrática)....


diafásico | adj.

Que se distribui ou se diferencia segundo um estilo de expressão ou uma situação de comunicação (ex.: variação diafásica)....


Que distribui ou torna igual uma coisa entre várias pessoas ou entre vários itens....


Que tem variância desigual (ex.: distribuição com estrutura heteroscedástica)....


Que usa as cartas do baralho ainda não distribuídas (ex.: o voltarete é um jogo acascarrilhado)....


Que usa variações de cores ou de padrões para indicar a distribuição de dados ou de um fenómeno (ex.: carta coroplética; mapa coroplético)....


periventricular | adj. 2 g.

Que ocorre ou se localiza à volta de um ventrículo (ex.: lesão da substância branca periventricular; calcificações de distribuição periventricular)....


Cuja curva representativa de uma distribuição estatística é menos achatada do que a curva de Gauss....


Que é relativo à distribuição da temperatura e das chuvas (ex.: dados termopluviométricos; gráfico termopluviométrico; observação termopluviométrica)....


arruado | adj. | n. m.

Disposto ou distribuído em ruas....


arruela | n. f.

Chapa redonda que se mete na cavilha ou no parafuso, para distribuir a pressão....


banqueiro | n. m.

O que faz operações bancárias ou detém um banco....


bebedouro | n. m.

Recipiente para dar de beber a animais....


cevador | n. m.

Encarregado da ceva dos animais....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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